segunda-feira, 9 de março de 2009

Ventan-ia

Van Gogh

Fui o vento que soprou à noite. Uivei, passeei pelas matas, espremi-me pelas frestas, arrepiei teu sonho, assustei-te por prazer de ver-te a não me ver.

Parti deixando aberta a porta que bate no peito.

4 comentários:

leila saads disse...

Essa porta, quando fica aberta, às vezes entra até furacão...

~pi disse...

pois é, sílvio,

( curiosa

e

coincidentemente

ventoso! :)






~

* hemisfério norte disse...

fiquei sem

palavras para ti

pelo arrepio
nu

toque

bj
a.

Lu_MCordeiro disse...

Deve ser bom poder ventar por aí e espreitar os que amamos e os que em quem não confiamos. Quisera eu ter essa propriedade, um dia que fosse. Bjs,Sílvio, e vê se aparece nas esquinas,rapaz!