segunda-feira, 12 de julho de 2010

Medíocre



Quando se agitava, tomava tranquizantes. Na depressão, estimulantes. Tratou do déficit de atenção, bipolaridade e suspeitava de esquizofrenia. Sonhava com o que todos temiam: a mediocridade.

6 comentários:

Casa de Mariah disse...

temos medo de sermos felizes demais, melancólicos demais, anciosos demais, nostálgicos demais...

estou começando a achar que existe um lado bom na mediocridade!

MariaIvone disse...

Excelente!

MariaIvone disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
J.R. Lima disse...

Não tenho dúvida de que a mediocridade é uma dádiva maravilhosa. Como tantas outras, quem a tem não percebe e, quem passar a percebê-la é porque não dispõe mais do privilégio...

Angela disse...

A individualidade acarreta responsabilidades que muitos temem.
Esta história é quase uma denúncia, sutil e muito boa, por sinal

Lu_MCordeiro disse...

Acho que o medíocre congênito é o ser mais feliz do planeta.E pertence à maioria absoluta.