Quando se agitava, tomava tranquizantes. Na depressão, estimulantes. Tratou do déficit de atenção, bipolaridade e suspeitava de esquizofrenia. Sonhava com o que todos temiam: a mediocridade.
Não tenho dúvida de que a mediocridade é uma dádiva maravilhosa. Como tantas outras, quem a tem não percebe e, quem passar a percebê-la é porque não dispõe mais do privilégio...
6 comentários:
temos medo de sermos felizes demais, melancólicos demais, anciosos demais, nostálgicos demais...
estou começando a achar que existe um lado bom na mediocridade!
Excelente!
Não tenho dúvida de que a mediocridade é uma dádiva maravilhosa. Como tantas outras, quem a tem não percebe e, quem passar a percebê-la é porque não dispõe mais do privilégio...
A individualidade acarreta responsabilidades que muitos temem.
Esta história é quase uma denúncia, sutil e muito boa, por sinal
Acho que o medíocre congênito é o ser mais feliz do planeta.E pertence à maioria absoluta.
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