Oi Rodolfo! Para mim o título é essencial, no conto e principalmente no miniconto. Completa a história. No caso deste miniconto, o fato de ser um enterro significaria estar livre do domínio do pai. Mas mesmo assim todos fazem tudo como se ele estivesse vivo, isso está no subtexto, é claro. Obrigada pela leitura e comentário.
Olá, Ana! Claro que entendo teu ponto de vista. De minha parte, às vezes prefiro títulos mais genéricos ou mesmo textos sem título, mas, claro, é questão de opinião pessoal. Penso como num haicai, às vezes a ausência de título pode valorizar o miniconto, tornando-o mais geral, ou, por outro lado, permitindo leituras mais individuais. No caso do teu conto, poderia não ser um enterro e ainda assim (por exemplo, anos depois do falecimento) a presença ser notada. Ou mesmo a ausência ser devido a outra coisa, viagem, etc. Colocar o título é "fechar" o conto em uma dentre várias circunstâncias possíveis. Trata-se, naturalmente, de prerrogativa exclusiva do autor,e cada um faz suas escolhas. Eu, muitas vezes, prefiro o texto mais "aberto" a leituras diversas.
Por outro lado, como o título é parte do conto, reduzir o título (ou excuí-lo) aumenta a concisão. Na verdade, acho que os caracteres do título deveriam ser contados também, mas não há consenso de um lado ou de outro.
Novamente, parabéns pelo conto. Além de muito bom, permitiu uma discussão legal.
quanto ao título (ou não-título), acho que faz parte do conto. Sendo assim, cumpre ao autor batizá-lo ou não. Ele, o título, pode muito bem complementar o que se conta como dar o enfoque do autor.
Estou cada vez mais contente com a parceria a quatro que aqui se faz!
Alguém se oporia em ampliar para 7 e ficar cada um com um dia da semana? Há candidatos dos 2 lados do Atlântico e estamos abertos a indicações.
Oi gente, já respondi no e-mail, aceito a parceria ampliada sim e tanto faz o dia para mim. Lembrei de um detalhe importante, prefiro poetrix ao haicai. Justamente porque permite título e temas urbanos. Daí concluo que esse negócio de título tem muita importância mesmo nos meus textos. Será que é caso de internação? Beijos e boa semana. Ana Mello.
6 comentários:
Em muitas festas familiares, particularmente no Natal , muita ausência se faz presente.
Bom conto, concisão máxima!
(Pessoalmente, creio que prescindir do título poder lhe conferir um caráter mais geral, é um conto excelente!)
Oi Rodolfo! Para mim o título é essencial, no conto e principalmente no miniconto. Completa a história. No caso deste miniconto, o fato de ser um enterro significaria estar livre do domínio do pai. Mas mesmo assim todos fazem tudo como se ele estivesse vivo, isso está no subtexto, é claro.
Obrigada pela leitura e comentário.
Olá, Ana!
Claro que entendo teu ponto de vista. De minha parte, às vezes prefiro títulos mais genéricos ou mesmo textos sem título, mas, claro, é questão de opinião pessoal. Penso como num haicai, às vezes a ausência de título pode valorizar o miniconto, tornando-o mais geral, ou, por outro lado, permitindo leituras mais individuais. No caso do teu conto, poderia não ser um enterro e ainda assim (por exemplo, anos depois do falecimento) a presença ser notada. Ou mesmo a ausência ser devido a outra coisa, viagem, etc. Colocar o título é "fechar" o conto em uma dentre várias circunstâncias possíveis. Trata-se, naturalmente, de prerrogativa exclusiva do autor,e cada um faz suas escolhas. Eu, muitas vezes, prefiro o texto mais "aberto" a leituras diversas.
Por outro lado, como o título é parte do conto, reduzir o título (ou excuí-lo) aumenta a concisão. Na verdade, acho que os caracteres do título deveriam ser contados também, mas não há consenso de um lado ou de outro.
Novamente, parabéns pelo conto. Além de muito bom, permitiu uma discussão legal.
na cadeira maior
Gostei da analogia sol x pai!
quanto ao título (ou não-título), acho que faz parte do conto. Sendo assim, cumpre ao autor batizá-lo ou não. Ele, o título, pode muito bem complementar o que se conta como dar o enfoque do autor.
Estou cada vez mais contente com a parceria a quatro que aqui se faz!
Alguém se oporia em ampliar para 7 e ficar cada um com um dia da semana? Há candidatos dos 2 lados do Atlântico e estamos abertos a indicações.
Abraços a todos!
Oi gente, já respondi no e-mail, aceito a parceria ampliada sim e tanto faz o dia para mim.
Lembrei de um detalhe importante, prefiro poetrix ao haicai. Justamente porque permite título e temas urbanos. Daí concluo que esse negócio de título tem muita importância mesmo nos meus textos. Será que é caso de internação?
Beijos e boa semana.
Ana Mello.
Postar um comentário