domingo, 11 de abril de 2010




~




já tarde, debaixo da pedra







pouco ligámos aos poetas

na universidade

] excepto dois ou três, lembras-te?

as suas vidas tão fora das

palavras convocadas que

] tão pouco ligámos aos vaticínios-poéticos

já sorríamos então decididos

a um prazo infinitivo por

dentro da cerejeira

no prumo do vento

na língua da serra




4 comentários:

Manuel Veiga disse...

belo esse vento que te habita (e o fogo).

...no cume da memória!

beijos

~pi disse...

obrigada, herético, por partilhares esta

história,




e beijo



~

Afranio do Amaral disse...

Poetas e profetas,
na hora da verdade,
podem ir todos a merda!

Afranio do Amaral disse...
Este comentário foi removido pelo autor.