sexta-feira, 17 de agosto de 2012

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pelo útero da cidade
útero abortivo e singularmente abstracto
trepam os corpos alcantilados
ignorando o tempo como num retrato.


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3 comentários:

Angela disse...

Belo texto sobre uma realidade horrível.

Thuan Carvalho disse...

" a criança é a cara dos pais, mas não tem pai e nem mãe; então qual é a cara da criança? a cara do perdão ou da vingança? (...)"

~pi disse...


muitas vezes, a cara da "reprodução" do que seja.... pais ou não.

e alguma esperança que nos reste, porque também cremos em milagres :-)




abraços, Ângela, Thuan ~




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