Não é uma questão de idade... Até pouco tempo quem cansava do social, optava pela solidão. Hoje, se deixar um PC ligado, pode estar em salas repletos de solitários, em comunidades das mais estapafúrdias. No minicaso, o pobre coitado, ninguém lembrava mais seu nome, nem seu lugar de hospedagem. Ser "o Velho arroba" talvez seja "o cara aquele que nem lembro o nome", alguém que não deixou nem uma lembrança que mereça referência.
Não sei se chega a renascer socialmente quem se decapita virtualmente, pelo menos nos dias de hoje. Quando eu era criança (faz algum tempo, é verdade!), minha mãe nos levava nos aniversários dos parentes. Mesmo em dia de semana, chegava lá e tinha uma presente, um abraço e uma fatia de torta com chá. Há alguns anos atrás, um telefone resolvia a parada. Hoje, as pessoas deixam recado no Orkut e no Facebook. Acho um porre!
4 comentários:
Fiquei em dúvida se percebi o que contou. Quando deixamos o "esquema virtual" envelhecemos ou somos julgados obsoletos?
O suicídio virtual pode significar o renascimento social.
Oi, Ângela!
Um tanto atrasado mas ajudo na reflexão.
Não é uma questão de idade... Até pouco tempo quem cansava do social, optava pela solidão. Hoje, se deixar um PC ligado, pode estar em salas repletos de solitários, em comunidades das mais estapafúrdias.
No minicaso, o pobre coitado, ninguém lembrava mais seu nome, nem seu lugar de hospedagem. Ser "o Velho arroba" talvez seja "o cara aquele que nem lembro o nome", alguém que não deixou nem uma lembrança que mereça referência.
Um beijo!
Oi, Lu!
Não sei se chega a renascer socialmente quem se decapita virtualmente, pelo menos nos dias de hoje.
Quando eu era criança (faz algum tempo, é verdade!), minha mãe nos levava nos aniversários dos parentes. Mesmo em dia de semana, chegava lá e tinha uma presente, um abraço e uma fatia de torta com chá.
Há alguns anos atrás, um telefone resolvia a parada.
Hoje, as pessoas deixam recado no Orkut e no Facebook. Acho um porre!
Um beijo!
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