quarta-feira, 28 de maio de 2008

Extravio

Fonte: Google imagens


À noite, quando a casa dormia, escondida, ela escrevia poesias.
Dizia do que via nos dias, no vento, na chuva. Dizia do que sentia e não revelava a mais ninguém. Disse muito, sobre tudo. Tanto, que virou palavras, perdidas nos cadernos, nas paredes, na terra solta do canteiro do jardim.

6 comentários:

Anônimo disse...

Comentarei com uma música do Renato Russo: "estou acordado e todos dormem, todos dormem, todos dormem, agora vejo em partes, mas então veremos face a face"...

Anônimo disse...

Libertador escrever. Sempre.

leila saads disse...

Outro dia escrevi um conto assim, sobre uma menina que via poesia em tudo e precisava escrever, escrevia pela cidade inteira. Ainda não escrevi pela cidade inteira, mas minhas paredes e meu computador sabem muito das minhas palavras...

Beijos!

Yara Souza disse...

Pela poesia e pelos poetas (transformados) perpetuados maximamente em palavras...

...é perdoável a infração da regra minimínima dos 200 caracteres.

;-)

Anônimo disse...

PRÁ QUE FALAR TANTO?? 200 NÃO CHEGAVA??

Ana Mello escritora disse...

É mesmo, distraída passei do limite de caracteres, mil perdões. Esses poetas realmente costumam burlar as regras!!!!
Isso não se repetirá.
Abraços da Ana Mello.