Fonte: Google imagens
À noite, quando a casa dormia, escondida, ela escrevia poesias.
Dizia do que via nos dias, no vento, na chuva. Dizia do que sentia e não revelava a mais ninguém. Disse muito, sobre tudo. Tanto, que virou palavras, perdidas nos cadernos, nas paredes, na terra solta do canteiro do jardim.
6 comentários:
Comentarei com uma música do Renato Russo: "estou acordado e todos dormem, todos dormem, todos dormem, agora vejo em partes, mas então veremos face a face"...
Libertador escrever. Sempre.
Outro dia escrevi um conto assim, sobre uma menina que via poesia em tudo e precisava escrever, escrevia pela cidade inteira. Ainda não escrevi pela cidade inteira, mas minhas paredes e meu computador sabem muito das minhas palavras...
Beijos!
Pela poesia e pelos poetas (transformados) perpetuados maximamente em palavras...
...é perdoável a infração da regra minimínima dos 200 caracteres.
;-)
PRÁ QUE FALAR TANTO?? 200 NÃO CHEGAVA??
É mesmo, distraída passei do limite de caracteres, mil perdões. Esses poetas realmente costumam burlar as regras!!!!
Isso não se repetirá.
Abraços da Ana Mello.
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