terça-feira, 1 de julho de 2008

vítima

parte de Guernica - Picasso

Era uma vez um menino que vestiu, pela primeira vez, roupas a cheirar a novo.
Foi a última, também.
O gang inimigo matou-o.
Os amigos vingaram-no e a mãe chorou-o.
Nada voltou a ser igual.

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4 comentários:

Anônimo disse...

Já dizia Heráclito: "Não se pode atravessar um mesmo rio duas vezes. Primeiro porque o rio não será o mesmo. E nem você será o mesmo depois de atravessá-lo.". Acho que é bem isso.

Anônimo disse...

Já dizia Heráclito: "Não se pode atravessar um mesmo rio duas vezes. Primeiro porque o rio não será o mesmo. E nem você será o mesmo depois de atravessá-lo.". Acho que é bem isso.

SV disse...

Tragédias brasileiras poderia ser o título deste post. Crianças são aliciadas ao crime e outras tantas são vítimas pelo simples fato de não terem raça definida ou serem socialmente descartadas, condenadas à exclusão de uma sociedade eternamente escravocrata. Os donos da droga aliam-se aos donos do poder e perpetuam os males numa sociedade com cara de feliz e alma esfolada.

*Raíssa disse...

É, de nada adiantou. Mais vidas perdidas em vão.