domingo, 7 de setembro de 2008




~







rego sombra reguei horta dei à luz sol de botão

sou água benta limão ( rezei luz

rego luz

sulco sim sulco não

dei a horta )

) sorrio pudor de fio

inclinação de navio

inverno de folha morta







[ maria e rosalina, vila dos sinos, mogadouro, agosto 2008

9 comentários:

Avid disse...

Aministias de um caminho (de vida)...
Bjs meus

Camilinha disse...

adorei a foto!!!

lindo demais!


beijos daqui...

Anônimo disse...

Olhando essa foto, senti uma vontade incrível de sentar ali do ladinho delas e ficar escutando histórias do passado...

SV disse...

Cada verso uma leitura para a foto... Lembro de um passado que não foi meu... a nostalgia dos outros nos contagia.

J.R. Lima disse...

Linda composição de texto e imagem!

* hemisfério norte disse...

lindo
como o
mogadouro
----
terras de encanto as do norte
---
bj
a.

Ruela disse...

~pi ;)

Anônimo disse...

Planáltico e trasmontano, se nao fose pela verdade profunda que há no poema, muito mais além da terra.

ANALUKAMINSKI PINTURAS disse...

Lindíssima a foto das vovós!... e o poema está leve, enigmático, mágico... O ciclo da vida é mesmo um grande mistério, não? Abraços alados.