Estavam lá as Garotas de Ipanema, mas o vento sul de fim de inverno lhes trouxe agasalhos nas caminhadas matinais. O Rio continuava lindo, mas voltaria em janeiro, quando é maravilhoso.
Continua lindo mesmo quando chove e faz frio.Mas como,felizmente,isso não dura,o sol volta de repente para abraçar e aquecer quem sabe viver sua magia.E aí fica,como você disse,maravilhoso!
Diferentes visões do Rio- de um visitante e de duas moradoras da cidade. Não sei se a Lu nasceu no Rio, eu nasci e acho que é um cariokarma! Acho esta cidade um engôdo!
Nasci,cresci,estudei,casei,conheci outras cidades,estados,países... E voltei correndo pra esta cidade onde moro e morarei até o fim da vida pq é a mais linda e mágica de todas. Vc acha que é um engodo,Ângela... Que pena.Aposto que não sabe curtir a carioquice:o sol,a praia,os botecos,a conversa jogada fora quando se senta nos quisques do calçadão de Ipanema pra ver o por-do-sol no mar e ouvir bossa-nova ou blues, com os amigos.Isso,depois de um dia de trabalho,não tem preço.
Estou de volta ao Sul depois de uma semana de encantos. Andei muito por aí e infelizmente deixei as visitas para outra oportunidade, pois a única certeza que tenho é que um dia voltarei. Logicamente uma semana é um grão de areia na praia. Mesmo assim tive meus encantamentos e, um deles, foi o Real Gabinete de Leitura Portuguez. Uma delícia aos olhos e à lembrança do que não vivi. Muitos minicontos surgiram em cada olhar da cidade. Seja Leblon, favela, samba, blues, montanha, praia, metrô, ônibus ou caminhada, em todos uma constante: a simpatia dos cariocas, o maior de todos os convites a voltar ao Rio de todos nós brasileiros, seja num breve setembro ou num Janeiro Maravilha.
Sílvioooo...! Estou até agora esperando por um amigo do sul.Se vc encontrar com ele,dá um beliscão por mim,ok? Daqueles beeeem doídos.Qto à sua visita,que bom que gostou.Espero que resulte em belos minis.Sabe que não conheço o Real Gabinete de Leitura?Que coisa! Vê se volta em janeiro pra pegar o "Rio40⁰,Cidade Maravilha, purgatório da beleza e do caos"... Como canta Fernanda Abreu. bjs,amigo.
Que beleza vocês apreciarem tanto esta cidade. Talvez o melhor seja isto mesmo, as pessoas que se encantam com ela. Lu, sou de outro feitio e de outra geração, de um outro Rio sem a sujeira e a violência de hoje. Nasci aqui e nunca 'morei' em outro lugar, mas sei que aqui me sinto como um peixe no deserto e quando estive fora, pela cidade, nem desejava voltar! Não gosto deste chopp, nem de calor, nem de samba, nem de carnaval, nem da falta de educação básica do carioca, em geral. Chato, não? também acho!
Silvio, o Real Gabinete Português é belíssimo e é PORTUGUÊS, embora esteja aqui. Você pode imaginar o carioca barrigudo, com a pança de fora e cheirando a cerveja, entrando lá aos berros? Agora já sei porque não apareceu... ficou carioca! :D
Ângela,esse carioca barrigudo,e de pança de fora,a que vc se refere,com certeza não frequenta os lugares onde vou,por isso não pertence ao MEU Rio.E sujeitos assim existem em todas as cidades deste país e de outros também.Qto à violência e sujeira posso dizer o mesmo.As periferias das cidades mostram isso,inclusive na Europa,EUA,etc.Veja o filme "Crash,No Limite".Ele é só UM exemplo.
Essas visões conflitantes me instigam. A princípio poderiam ser visões diferentes de um mesmo lugar, o Rio. Numa visão amplianda, um mesmo lugar, o Brasil. Porém, numa visão ainda maior, uma época, que se replica em diferentes proporções em quase todo o planeta. O Rio tem flores e balas, tem siluetas e panças, perfumes e odores. O Rio tem graça (até quando ela não passa). O Rio pode ser frio, com 40°s. O Rio ferve. O Rio pulsa. O Rio, mesmo que replique as mazelas humanas, tem o charme que o faz único, como poucos lugares no mundo conseguem. Porém, mesmo com todos os seus paradoxos, o Rio é sua gente: É Angela, é Lu, é a Florista do Leblon, é aquela que varre o shopping, é a ascensorista mal humorada de um elevador do aeroporto, mas também é a outra toda sorriso na porta ao lado. O Rio é mulher, quem diria!
Gente! Amor não se discute, paixões muito menos. Agora,me diga se é possível aceitar que as pessoas tenham modos de ser e de ver diferentes, uns dos outros? Preconceito também existe quando se tenta banir qualquer um que pense diferente da gente, não é? Lu, eu não sabia que o Rio era Seu! Bem, o que eu conheci, provavelmente quando vc nem era nascida, me faz ter dó de tanta destruição. E a falta de educação e limites existe em todo lugar deste Rio que nem rio tem mais de tanto esgoto que despejam no pobre Rio Carioca! Podemos não querer ver, então é outra a questão...
Ah, Lu, acho que vc só caminha num pedacinho do calçadão de Ipanema. Não falei de periferia alguma, o que acontece no Rio é invasão e abandono em TODA a cidade. Não preciso ver filme americano para me entupir de mais barbaridades. Não gosto de americanos e quando falo de outras realidades tem muito mais a ver com o interior, com cidades pequenas, com o campo europeu. São apenas formas diversas de ver, Lu. Não estou tentando mudar sua visão do Rio, apenas exponho a minha, pode ser?
Silvio, este espaço de seu post virou um chat! Podemos imaginar o quiosque da Lu e nós ali à beira mar tomando um ventinho frio (eu adoro!) Bem, eu acho que o Rio está mais para guri adolescente do que para ser mulher. E há tanta mulher perigosa e bandida por aqui... Se vc vier morar aqui e depois de um ano continuar com sua opinião, pago minha prenda! :D Obrigada a ambos pelo papo!
11 comentários:
O texto anima, o Rio desanima!
Continua lindo mesmo quando chove e faz frio.Mas como,felizmente,isso não dura,o sol volta de repente para abraçar e aquecer quem sabe viver sua magia.E aí fica,como você disse,maravilhoso!
Diferentes visões do Rio- de um visitante e de duas moradoras da cidade. Não sei se a Lu nasceu no Rio, eu nasci e acho que é um cariokarma! Acho esta cidade um engôdo!
Nasci,cresci,estudei,casei,conheci outras cidades,estados,países... E voltei correndo pra esta cidade onde moro e morarei até o fim da vida pq é a mais linda e mágica de todas. Vc acha que é um engodo,Ângela... Que pena.Aposto que não sabe curtir a carioquice:o sol,a praia,os botecos,a conversa jogada fora quando se senta nos quisques do calçadão de Ipanema pra ver o por-do-sol no mar e ouvir bossa-nova ou blues, com os amigos.Isso,depois de um dia de trabalho,não tem preço.
Estou de volta ao Sul depois de uma semana de encantos. Andei muito por aí e infelizmente deixei as visitas para outra oportunidade, pois a única certeza que tenho é que um dia voltarei.
Logicamente uma semana é um grão de areia na praia. Mesmo assim tive meus encantamentos e, um deles, foi o Real Gabinete de Leitura Portuguez. Uma delícia aos olhos e à lembrança do que não vivi.
Muitos minicontos surgiram em cada olhar da cidade. Seja Leblon, favela, samba, blues, montanha, praia, metrô, ônibus ou caminhada, em todos uma constante: a simpatia dos cariocas, o maior de todos os convites a voltar ao Rio de todos nós brasileiros, seja num breve setembro ou num Janeiro Maravilha.
Sílvioooo...! Estou até agora esperando por um amigo do sul.Se vc encontrar com ele,dá um beliscão por mim,ok? Daqueles beeeem doídos.Qto à sua visita,que bom que gostou.Espero que resulte em belos minis.Sabe que não conheço o Real Gabinete de Leitura?Que coisa! Vê se volta em janeiro pra pegar o "Rio40⁰,Cidade Maravilha, purgatório da beleza e do caos"... Como canta Fernanda Abreu.
bjs,amigo.
Que beleza vocês apreciarem tanto esta cidade. Talvez o melhor seja isto mesmo, as pessoas que se encantam com ela.
Lu, sou de outro feitio e de outra geração, de um outro Rio sem a sujeira e a violência de hoje.
Nasci aqui e nunca 'morei' em outro lugar, mas sei que aqui me sinto como um peixe no deserto e quando estive fora, pela cidade, nem desejava voltar! Não gosto deste chopp, nem de calor, nem de samba, nem de carnaval, nem da falta de educação básica do carioca, em geral. Chato, não? também acho!
Silvio, o Real Gabinete Português é belíssimo e é PORTUGUÊS, embora esteja aqui. Você pode imaginar o carioca barrigudo, com a pança de fora e cheirando a cerveja, entrando lá aos berros?
Agora já sei porque não apareceu... ficou carioca! :D
Ângela,esse carioca barrigudo,e de pança de fora,a que vc se refere,com certeza não frequenta os lugares onde vou,por isso não pertence ao MEU Rio.E sujeitos assim existem em todas as cidades deste país e de outros também.Qto à violência e sujeira posso dizer o mesmo.As periferias das cidades mostram isso,inclusive na Europa,EUA,etc.Veja o filme "Crash,No Limite".Ele é só UM exemplo.
Olá, garotas do Rio!
Essas visões conflitantes me instigam. A princípio poderiam ser visões diferentes de um mesmo lugar, o Rio. Numa visão amplianda, um mesmo lugar, o Brasil. Porém, numa visão ainda maior, uma época, que se replica em diferentes proporções em quase todo o planeta. O Rio tem flores e balas, tem siluetas e panças, perfumes e odores. O Rio tem graça (até quando ela não passa). O Rio pode ser frio, com 40°s. O Rio ferve. O Rio pulsa. O Rio, mesmo que replique as mazelas humanas, tem o charme que o faz único, como poucos lugares no mundo conseguem.
Porém, mesmo com todos os seus paradoxos, o Rio é sua gente: É Angela, é Lu, é a Florista do Leblon, é aquela que varre o shopping, é a ascensorista mal humorada de um elevador do aeroporto, mas também é a outra toda sorriso na porta ao lado. O Rio é mulher, quem diria!
Gente! Amor não se discute, paixões muito menos. Agora,me diga se é possível aceitar que as pessoas tenham modos de ser e de ver diferentes, uns dos outros? Preconceito também existe quando se tenta banir qualquer um que pense diferente da gente, não é?
Lu, eu não sabia que o Rio era Seu!
Bem, o que eu conheci, provavelmente quando vc nem era nascida, me faz ter dó de tanta destruição. E a falta de educação e limites existe em todo lugar deste Rio que nem rio tem mais de tanto esgoto que despejam no pobre Rio Carioca! Podemos não querer ver, então é outra a questão...
Ah, Lu, acho que vc só caminha num pedacinho do calçadão de Ipanema. Não falei de periferia alguma, o que acontece no Rio é invasão e abandono em TODA a cidade. Não preciso ver filme americano para me entupir de mais barbaridades.
Não gosto de americanos e quando falo de outras realidades tem muito mais a ver com o interior, com cidades pequenas, com o campo europeu. São apenas formas diversas de ver, Lu. Não estou tentando mudar sua visão do Rio, apenas exponho a minha, pode ser?
Silvio, este espaço de seu post virou um chat! Podemos imaginar o quiosque da Lu e nós ali à beira mar tomando um ventinho frio (eu adoro!) Bem, eu acho que o Rio está mais para guri adolescente do que para ser mulher. E há tanta mulher perigosa e bandida por aqui... Se vc vier morar aqui e depois de um ano continuar com sua opinião, pago minha prenda! :D
Obrigada a ambos pelo papo!
Postar um comentário