quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O (des)encontro

Imagem daqui

 
Jovem e idealista, saiu pelo o mundo procurando se encontrar.
Achou uma bala perdida.

8 comentários:

Angela disse...

seria ele o ideal da bala?

Olhar... disse...

Na forma utilizada para a repressão das liberdades de expressão que vemos até hoje, não duvido que o seu nome estivesse endereçado na 'bala perdida'.

Angela disse...

Se a bala estivesse endereçada a determinada pessoa, não seria uma bala perdida.
O que eu disse tem menos a ver com uma bala específica e muito mais com o objetivo, ou o ideal das balas em sentido amplo. A maioria delas tem como finalidade atingir algo ou alguém, na maioria das vezes, um ser humano.

J.R. Lima disse...

a bala, como qualquer outra coisa (ou qualquer pessoa), sabe pouco dos próprios desígnios e, neste sentido, talvez toda bala seja perdida, embora a gente só se importe com balas perdidas quando elas encontram alguém.

Angela disse...

Ih! isto me fez lembrar que, faz muito tempo, encontrei uma bala perdida, ela apenas estava no chão de uma rua.
Para que fomos guardá-la? - causou muito mal não conseguir convencer os assaltantes que não havia arma!

Olhar... disse...

Escrevi bala perdida entre aspas justamente para ironizar o nome dado a um projétil que não tem culpa de para que fins foi criado, sendo ele apenas um objeto.
Isso não significa que quem o criou, ou apertou o gatilho não soubesse o significado ou a consequência de sua ação.(excetuando é claro crianças e outras eventualidades)
Lembro do meu avô me dizer: "nunca saque a arma se você não for atirar..."
Logo, a bala apelidada de perdida, está quase sempre endereçada.

Olhar... disse...

E sim, Angela.
O ''ideal'' da bala é o homem.

Angela disse...

Infelizmente. Fico imaginando como seria o mundo sem armas de tipo algum. Salvo algum instrumento para descascar abacaxis! :D