sábado, 10 de maio de 2008

gravidez

imagem google - ZAR


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Sentia-se um pouco em baixo.
Depois de andar dois meses a vomitar palavras,o médico disse-lhe que ela estava grávida de um conto.
Um conto? Ela que sempre tinha preferido uma poesia.

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11 comentários:

Anônimo disse...

ANA


Não importam os comentarios dos outros. Adoraria que vc expusesse sua opinião.
Beijos e otimo fds!!

http://www.ramsessecxxi.blogger.com.br/

Yara Souza disse...

Vomito palavras
incontáveis.
Elas não esperam.
Ingestas
Indigestas, querem sair...


bjos

Ricardo Rayol disse...

Maravilhoso!

Delirium disse...

Não se escolhe o sexo, quando a fecundação é natural.^^

Anônimo disse...

Mas ela vai ser mãe. Está implícito nisso que ela vai amar o conto incondicionalmente.

Lyra disse...

Assim é a gravidez. Agora será um menino conto, amanhã uma menina poesia! O amor será incondicional nesta e na próxima gravidez, por isso serão ambos lindos e muito amados.

Beijinhos e até breve.

;O)

leila saads disse...

Como disse o delirium, não se escolhe o sexo da cria. Muitas vezes eu sento para escrever uma poesia e acaba saindo um conto - ou o contrário.

Gostei desses últimos contos!

Beijos e bom domingo! =*

Anônimo disse...

Belíssimo!



Já minha Mãe engravidou-se de um poeta.

Nos dois principais sentidos.

Abraços, flores, estrelas...

~pi disse...

ai

lindOOOOOO :)

Oliver Pickwick disse...

A genética é imprevisível, querida Ana. Às vezes, espera-se um menino, e vem uma menina. Por vezes, uma poesia, e vem um conto cubista. Mas, como diziam os antigos, o importante é que seja lá o que for, venha com saúde e beleza.
Continuo seu fã, cliente e freguês.
Um beijo!

Ravnos disse...

[sorriso]
criativo.

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